É isso mesmo! Recentemente algumas publicações importantes
como o The New York Times e até mesmo A Folha de São Paulo, noticiaram a morte
do Hispter. Não vamos entrar nesses méritos, porque acreditamos que ninguém
pode dizer quando uma tendência vai nascer ou morrer, it just happen on its
own. Dito isso, neste post iremos discutir, no que diz respeito a moda, sobre o
que é a tendência que vem depois do hipster: o NORMCORE.
O termo, que é uma mistura das palavras “normal” e
“hardcore”, foi apontado pela K-Hole, uma empresa de tendências. Os ‘nomrcore’
não querem ser diferentes, não buscam autenticidade e usam roupas sem
informação de moda, comuns, básicas e, acima de tudo, confortáveis.
O Normcore seria um oposto da toda essa cultura de
individualismo que nós vivemos, principalmente após o surgimento de artistas
como Lady Gaga e toda essa vontade na Geração Y de ser e parecer especial; a
estratégia então passa a ser o pensamento coletivo, sendo individual utilizando
outros fatores que não a vestimenta. Confuso, né? Mas Costanza Pascolato
explica: “Ao contrário do hipster, normcore é você ser diferente no meio da
multidão, sem fazer um estardalhaço fashion para ser notado.”
Diz-se então que o Normcore é um movimento anti-fashion. O
que torna o estilo um pouco contraditório, por que enquanto tem gente que não
se importa com moda - como meu vizinho e a sua avó - e são naturalmente despreocupadas, tem as pessoas
que “se preocupam em parecer despreocupadas” e planejam cada centímetro de seus
looks normcore só por que é uma tendência. O que torna o movimento um pouco
incoerente. O que parece, em uma primeira olhada, é que o Normcore é usar tudo
aquilo que a dois minutos atrás julgávamos como ‘falta de personalidade’. Um
ícone do estilo é Steve Jobs, e basicamente todo mundo que não se importa com
moda.
E nós? Simples humanos altamente influenciados por
tendências, como ficamos?
É super cool vermos os famosos tentando usar jeans e
camiseta, deixando de lado as ‘statement pieces’ e se tornando como nós; mas
simples mortais ainda precisam de um pouco mais que isso para afirmarem suas
personalidades. Não convêm a nós discutirmos se essa tendência veio ou não para
ficar, mas o que realmente parece, é que a sociedade saturada por
personalidades, precisa de um respiro de normalidade.
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